Chega de homens e mulheres
Chega de Crianças
O mundo fadado ao fracasso, não me vou após ele
Chega de homens e mulheres execrando-me
dizem o que fazer, o que vestir, eu quero mais é mar, eu quero me amar,
Um dia após o outro, um sonho sem fim.
Gotejam as reclamações, pérfido sentimento,
não sabem o que lhes aguarda,
a porta do esquecimento.
Eu bem quisera aquiescer-lhes, mas não,
há chance maior em abster-me.
Chega de crianças pedindo-me óbulo,
eu não tenho a dar
e nem quero comprar sentimentos algures.
Parem de coagir-me a venerar seus aposentos.
Não me importa, estou em completa inação!
Tolos do Império!
Rasguem-se suas balbúrdias
que transformadas em fraude foram,
eu vejo suas máscaras e, por vezes, acalentei-me no sigilo.
Agora, Chega de Homens, Mulheres, Crianças,
quero meu mundo de volta,
nem que para o retorno incite insigne Abstração!
Autora: Priscilla Nogueira Castro
Nenhum comentário:
Postar um comentário